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Histórias mal contadas

São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.

Histórias mal contadas

São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.

03.Fev.12

O tempo contado de José Rentes de Carvalho

 

O homem está bem de vida. Vive num paraíso (também fiscal). Está bem de ver e de sentir. Contudo, as suas ideias não se recomendam. Andou por cá, só que agora, lá fora, parece que não conhece a gente. Fala de nós como se fossemos um caso perdido, sem emenda, um Costa Concordia como prefere escrever. Desprezo por desprezo, preferimos o dos nativos, não dos holandeses-novos.

 

Ao menos que nos devolva as medalhas com que foi agraciado por estes pobres de entender (mas ricos em sonhos e generosidade), para podermos abater o quarto de século de fiado.

 

Enfim, faço minhas as palavras do próprio: burro velho não toma andadura!

 

Vila Nova de Gaia, 3 de fevereiro de 2012.

 

Paulo Moreira Lopes

 

*

Eis a reação do visado que aqui se publica:

 

O patrioteiro

 

Além de sofrer de miopia, o patrioteiro aumenta-a com óculos cor-de-rosa. Fora isso, e em geral, a bagagem de que dispõe para compreender o mundo deve ser ligeirinha, caso contrário saberia moderar as afirmações e, como o ditado diz do sapateiro, não iria além da chinela.

 

Pior fica o patrioteiro, se também é de fé antiga, quando incapaz de resistir à tentação de mostrar o ódio solapado que aflige o verdadeiro crente.

 

Veio-me a prosa deste patrioteiro senhor e logo reparei no "holandês-novo". Dou graças: já não há PIDE para perseguir os inimigos da Pátria, nem Inquisição para queimar os filhos de Moisés.
............
PS. O cavalheiro acobardou-se. Depois de receber alguns comentários, não meus, achou que era melhor fechar o guichê dos mesmos. Fraco da espinha.

*

 

Geen reacties (fiz a tradução do google, pois burro velho não aprende línguas)

 

Paulo Moreira Lopes

 

Vila Nova de Gaia, 4 de fevereiro de 2012.