Farrusco, ilustração de Rui Sousa
Cão mineiro.
in Cão Noturno perseguido por Glossário Canino, escreveu Paulo Moreira Lopes, ilustrou Rui Sousa, Euedito, página 27.
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Cão mineiro.
in Cão Noturno perseguido por Glossário Canino, escreveu Paulo Moreira Lopes, ilustrou Rui Sousa, Euedito, página 27.
- Já viste?! Os talheres estão todos arrumados e no sítio certo.
- É verdade. E também é verdade que se fosses mulher terias aproveitado para pôr os talheres na mesa, agora que vamos almoçar, em vez de os colocares todos na gaveta.
- Não te preocupes! Eu aguento bem com as tarefas de ser homem.
Começa por pedir ajuda nas tarefas e depois já quer que mudemos de sexo.
Vila Nova de Gaia, 30 de dezembro de 2013.
Ao primeiro som podia parecer que a Beatriz fosse de Sendim, mas não. É natural de Santo Ildefonso e vive em Campanhã. Por isso, nada de confusões entre o nome daquela terra e o seu apelido: Sendin. E também nada de confusões entre a Beatriz economista e a Beatriz artista. Vivem em realidades diferentes, sendo certo que foi a atividade profissional da primeira que levou a segunda a criar um outro mundo. Isto da imaginação, quem sabe se espevitada durante os espetáculos que assistiu no Coliseu durante a infância e a adolescência, dá pano para laços e abraços. →
Cão que se dedica à lavoura.
Fiel da balança da povoação, a Chona representava ali o cepticismo do suor alugado.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 7.
Só a Júlia Chona é que não se deixou seduzir pela miragem, e disse alto e bom som que antes queria morrer de fome em Penaguião, de costas direitas, do que estoirar com moscatel, de cadeiras derreadas, no Doiro.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 7.
Cão com estacas.
in Cão Noturno perseguido por Glossário Canino, escreveu Paulo Moreira Lopes, ilustrou Rui Sousa, Euedito, página 21.
Cão abstémio[1].
in Cão Noturno perseguido por Glossário Canino, escreveu Paulo Moreira Lopes, ilustrou Rui Sousa, Euedito, página 17.
[1] Ver também significado atribuído por Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder in Breviário da Água, Editorial Caminho, 2004, página 56.
É uma eira de palha moída.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 7.
Também o rio já não tem cachões, afogados em albufeiras de calmaria.
Miguel Torga, in Vindima, Prefácio à tradução inglesa, 5.ª edição.