Montanha (II)
Os olhos secos da Montanha, fundos como as fontes de chafurdo, arregalavam-se de espanto diante da levada de oiro (rio Pinhão).
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 12.
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Os olhos secos da Montanha, fundos como as fontes de chafurdo, arregalavam-se de espanto diante da levada de oiro (rio Pinhão).
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 12.
Paços, Sabrosa, Vilarinho e Celeirós, - patamares de descanso na grande escadaria.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 12.
De irreal e sonolenta, abriu-se numa claridade desperta e bisbilhoteira que mostrava o mundo na sua inteira crueza.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 11.
Depois de alguns momentos de indecisão, a luz da alvorada transpôs resolutamente o abismo cavado entre a noite e o dia.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 11.
Amanheceu-lhes em Panóias, o pergaminho mais autêntico e antigo que a Montanha tem das suas relações com o transcendente.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 10.
Cada palmo percorrido era uma ruga a menos, na alma e no corpo.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 10.
À medida que iam andando, a jogar à cabra-cega com as fragas, a aldeia, cada vez mais distante e cingida ao seu bioco de colmo, lembrava uma mãe abandonada.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 10.
Poucos se resignavam a rilhar couves galegas, sem azeite, semanas a fio…
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 9.
Riram-se, no fundo invejosos daquele orgulho de seixo rebelde.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 9.
Saíram de Penaguião um domingo de madrugada, debaixo de um céu estrelado que era um altar.
Miguel Torga, in Vindima, 5.ª edição, página 9.