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Histórias mal contadas

São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.

Histórias mal contadas

São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.

15.Mar.15

Sete perguntas a André Santos

André SantosAndré Santos é natural de Valongo, tendo feito o seu percurso académico entre aquela cidade, o Porto e Matosinhos. Frequentou a Árvore e a ESAD, seguindo o fator determinante das suas escolhas: as suas origens, onde se inclui a família, que sempre esteve, directa ou indiretamente, ligada ao desenho (sinónimo de design). Gosta ainda de partilhar emoções no teatro, colaborando neste momento com os Cabeças no Ar e Pés na Terra. Resta ainda acrescentar que o André tenta deixar, em cada projeto seu, uma dose de razão para duas de coração.

15.Mar.15

A BULA de Março

A BULA MARÇO 2015Março, marçagão, manhãs de inverno e tardes de verão. Por isso, a fazer fé nos nossos antepassados, é muito provável que o estado do tempo alternará entre o frio rigoroso e o sol capaz de queimar a menina no palácio. Para cuidar da nossa saúde pedimos ao André Domingues que nos receitasse alguns comprimidos suficientemente eficazes para enfrentar os extremos de Março. A acompanhá-los temos uma ilustração sugestiva de Inma Doval. O titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante d’A BULA é o Correio do Porto e foi aprovada pela última vez no dia 28 de fevereiro de 2015.

 

Para fazer download basta clicar na imagem.

 

Ver criação d’ A BULA  aqui.

12.Mar.15

PALAVRAS VIVAS X

 

MEMÓRIA descritiva: TIL: a barra do T é substituída por um til; ITÁLICO: toda a palavra muda para o estilo itálico; PARÁGRAFO: as sílabas GRAFO mudam de linha sendo que a entrada de parágrafo se faz na linha de cima; RASURADO: a palavra é riscada; RETICÊNCIAS: o acento circunflexo é substituído por reticências.

01.Mar.15

Miramontes de Lamas de Orelhão

Lamas de OrelhãoQuando venho para estes lados, depois de passar o viaduto do rio Corgo, só penso em chegar a Murça e a Lamas de Orelhão.

 

Em Murça nunca me canso da arrumação dos bardos. A minha perplexidade não esmorece perante tanta harmonia na paisagem. Continuam a pentear com muito esmero os montes (será Murça uma menina prendada?). Até quando?

 

É pena o morro do lado esquerdo de quem sobe até ao nó. É uma autêntica ferida a sangrar na encosta. Vamos esperar que ganhe crosta. Até lá é uma dor de alma passar ali.

 

Entrando em Franco a certeza do deslumbramento aumenta a ansiedade. Ela vai crescendo à medida que vamos subindo em direção a Lamas de Orelhão. A descompressão acontece quando dobramos o cume da autoestrada e avistamos o planalto. Parece que a subida é uma rampa de lançamento para planarmos sobre a paisagem. O deleite do olhar é ininterrupto. Dura, dura (cuidado com o trânsito). Será uma embriaguez paisagística? Entre a estação de serviço da BP e a saída para Mirandela percorremos um verdadeiro miradouro (ou será miramontes?).

 

Soberbo!

 

Melhor só no alto de Orelhão.

 

Porto-Mirandela pela A4, 25 de fevereiro de 2015.

 

NOTA: se formos à boleia de Nora Jones, a preocupação com o trânsito é muito menor.

01.Mar.15

Sete perguntas a Pedro Sinde

Pedro SindePedro Sinde nasceu no Porto e aqui se tornou filósofo. Quem sabe se influenciado pelo pensamento de outros filósofos portuenses, como sejam Leonardo Coimbra ou Sampaio Bruno?! Ou quem sabe, afinal, se não foi o ambiente granítico e o nevoeiro da cidade que já haviam inspirado aqueles a criar o movimento filosófico denominado Escola do Porto, que acabariam, desta vez, por sugestioná-lo para semelhante tipo de reflexão, o mesmo será dizer: bem ancorado na terra, mas, simultaneamente, aberto ao mundo maravilhoso do transcendente?! Quem sabe?!