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Histórias mal contadas

São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.

Histórias mal contadas

São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.

01.Mar.15

Miramontes de Lamas de Orelhão

Lamas de OrelhãoQuando venho para estes lados, depois de passar o viaduto do rio Corgo, só penso em chegar a Murça e a Lamas de Orelhão.

 

Em Murça nunca me canso da arrumação dos bardos. A minha perplexidade não esmorece perante tanta harmonia na paisagem. Continuam a pentear com muito esmero os montes (será Murça uma menina prendada?). Até quando?

 

É pena o morro do lado esquerdo de quem sobe até ao nó. É uma autêntica ferida a sangrar na encosta. Vamos esperar que ganhe crosta. Até lá é uma dor de alma passar ali.

 

Entrando em Franco a certeza do deslumbramento aumenta a ansiedade. Ela vai crescendo à medida que vamos subindo em direção a Lamas de Orelhão. A descompressão acontece quando dobramos o cume da autoestrada e avistamos o planalto. Parece que a subida é uma rampa de lançamento para planarmos sobre a paisagem. O deleite do olhar é ininterrupto. Dura, dura (cuidado com o trânsito). Será uma embriaguez paisagística? Entre a estação de serviço da BP e a saída para Mirandela percorremos um verdadeiro miradouro (ou será miramontes?).

 

Soberbo!

 

Melhor só no alto de Orelhão.

 

Porto-Mirandela pela A4, 25 de fevereiro de 2015.

 

NOTA: se formos à boleia de Nora Jones, a preocupação com o trânsito é muito menor.

01.Mar.15

Sete perguntas a Pedro Sinde

Pedro SindePedro Sinde nasceu no Porto e aqui se tornou filósofo. Quem sabe se influenciado pelo pensamento de outros filósofos portuenses, como sejam Leonardo Coimbra ou Sampaio Bruno?! Ou quem sabe, afinal, se não foi o ambiente granítico e o nevoeiro da cidade que já haviam inspirado aqueles a criar o movimento filosófico denominado Escola do Porto, que acabariam, desta vez, por sugestioná-lo para semelhante tipo de reflexão, o mesmo será dizer: bem ancorado na terra, mas, simultaneamente, aberto ao mundo maravilhoso do transcendente?! Quem sabe?!