Sempre a mesma exibição de riqueza.
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Sempre a mesma exibição de riqueza.
Não sei como enquadrar a necessidade da afixação da seta. Iliteracia manual? Instrumental?
Interior do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Coimbra, 28 de março de 2015.
Uma página bem diagramada causava-lhe prazer estético; a charge, a foto, a reportagem, a legenda bem feitas, o estilo particular de cada diário ou revista eram para ele (e são) motivos de alegria profissional.
MEMÓRIA descritiva: EMPURRAR: o E empurra as outras letras que vão caindo para um nível inferior ao da palavra; SUSSURRAR: todas as letras passam a ser duplas; EMPILHAR: o L vai empilhar o H sobre o A e estes dois sobre o R, passando depois a empilhar o I sobre o P, estes sobre o M e, finalmente, os três sobre o E; CORRER: acrescentam-se vários R após o segundo R até estes saírem da caixa; LEVANTAR: o L desce para um nível inferior ao da palavra, a seguir a perna alonga-se e levanta o resto da palavra.
Gustava Carona começou (diz que foi acidente) por levantar voo no Canadá, a seguir aterrou em Pedras Rubras. Por cá tornou-se médico e logo que pôde voltou a levantar voo, desta vez rumo a mundos bem longínquos e perigosos: Moçambique, Congo, Paquistão, Afeganistão e Síria. Mas não foi em passeio. Foi para salvar vidas, em zonas em que mais ninguém sabe fazer o que ele faz, e ver esse reconhecimento genuíno em pessoas que nasceram nos sítios mais complicados do planeta. Gustavo vive com um pé no Porto e outro no mundo.
A apreciar todos os dias e a toda a hora.
Por que não deixam o candeeiro ir à sua vida?
Para que lado irá rebentar a corda?
Av.ª Nuno Álvares, Vila Nova de Gaia, 17 de maio de 2015.