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Histórias mal contadas

São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.

Histórias mal contadas

São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.

31.Out.15

Concha

Quem ouve mal coloca a mão em forma de concha junto ao ouvido para encaminhar as ondas sonoras.

 

Mirandela, 30 de outubro de 2015.

29.Out.15

Comboio

Ao parar na estação o comboio suspira de alívio.

 

Santa Aplónia, Lisboa, 29 de outubro de 2015.

26.Out.15

Sete perguntas a Inês Botelho

Inês Botelho

INÊS Botelho começou por ser o passado que será em Santa Marinha, uma freguesia entalada entre Mafamude e S. Pedro da Afurada, do concelho de Vila Nova de Gaia. E ali continua, no presente, enquanto escritora, mas com frequentes incursões pela não-ficção, a construir o passado que será. Neste passado há de estar obviamente uma certa cultura nortenha que lhe moldou, e ainda molda, parte do imaginário, ao ponto da própria cidade do Porto se ter convertido em personagem numa das suas obras. Eis aqui e agora um prelúdio do seu futuro passado.

26.Out.15

PALAVRAS VIVAS XX

 

MEMÓRIA descritiva: ADORMECER: primeiro apaga-se o A, depois a DOR, a seguir o ME e por fim o CER(1) ; FUGIR: cada uma das letras foge para seu lado; MERGULHAR: a palavra inclina-se mais ou menos 45º no sentido dos ponteiros do relógio tendo como ponto fixo o meio da palavra e a seguir da caixa; SENTAR: o E passa para debaixo do S e o N para debaixo do E, o T e o A assentam ao lado do N, enquanto o R vai alojar-se sob o A; SOLETRAR: cada uma das sílabas, lidas da esquerda para a direita, cresce e minga.

(1) Inspirado no Enigma n.º 403 de Augusto Baptista.

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