Sigo
Sigo
a sugar o horizonte azul.
Vou imóvel
no ar preso.
Esqueço-me de existir,
e acordo a sonhar comigo.
Eu que não tinha vontade
de acordar.
-----
Esta imagem (será um clique?), expressa agora em verso, foi surpreendida por mim ou surpreendeu-me quando viajava na VCI/A20, mais precisamente entre a passagem do Nó de Francos e o início do Hospital da Prelada, no sentido Arrábida-Freixo, a ultrapassar outros veículos, pela terceira fila, e muito concentrado a contornar a curva. Aquela curva foi, assim, um lugar inspirador.