BOWIE: unidade de medida
Depois de ter viajado algumas semanas a ouvir música escolhida pelas estações de rádio, dei, um dia destes, com um disco de David Bowie (Best of Bowie) esquecido no leitor de CD do carro.
A partir daí, só deu Bowie (1947-2016).
A partir daí, o tempo mede-se em Bowie[1]. Vou de Gaia a Valongo em cinco Bowie. Para o escritório chegam-me dois Bowie e meio.
E o mesmo também se aplica ao espaço.
E às sensações, como é óbvio. O máximo Bowie é subir a VCI (A20), à noite (a partir das 20h), com pouco ou nenhum trânsito, embalado por Absolute Beginners (a ouvir-se antes do início da ponte do Freixo). É de ficar atirantado de vez.
Vila Nova de Gaia, 17 de março de 2013.