Alexandra Malheiro
Nasceu, cresceu e licenciou-se na cidade cinzenta, como a própria gosta de lhe chamar. Hoje continua refém deste território onde vem plantando afetos. Aqui vive e aqui trabalha. Este é o lugar onde sente o cheiro do manjerico pelo S. João, onde ouve o estrelejar dos foguetes (será um lugar de melodias) e de onde avista, sob a luz vertical, uma nesga de rio ou de mar. Sente que esta cidade é o começo e o fim do mundo. Tudo o que escreve tem Porto dentro. É caso para perguntar: Alexandra Malheiro, como faz para ser assim, poema a tempo inteiro? →