Sob o céu da Borralha, Vila real
Era tão límpido, tão puro. Uma autêntica alegria para os sentidos.
Tenho a certeza absoluta que já li aquele azul em algum lado[1].
Vila Real, 23 de janeiro de 2014.
[1] Quando cheguei ao Alto de Espinho o céu era negro. Entre as árvores que bordam o lado esquerdo da estrada há ali uma nesga por onde se vê um longo e profundo desfiladeiro. Em dias mais escuros, parece o caminho para o fim do mundo. É a representação perfeita do abismo. No final da viagem fiquei com uma certeza: de lá para cá nunca mais vi um azul assim. E com uma questão: será que o Marão é um coador?