São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.
São factos do quotidiano, aparentemente sem qualquer importância, aos quais o autor dá a relevância do absoluto, do todo. É a sua obra-prima, sem prejuízo de outro entendimento.
(Chema Madoz) - Pai, achas que a Ministra da Administração Interna se devia demitir (fogos em Pedrogão Grande)? Atirei à queima roupa: Sim. De imediato. Não se trata de culpa. Para apreciar a culpa existem os tribunais. Trata-se da incapacidade do Estado, representado pela Ministra, em proteger os seus cidadãos. É o Estado que está em (...)
- Pai, achas bem o António Costa não ter vindo ao funeral do Mário Soares? Nem acho bem nem acho mal. Mas uma coisa é certa: daqui a uns anos ninguém se vai lembrar da visita do António Costa à Índia (ele com certeza deve ter muitas e boas recordações), mas todos se vão lembrar que o primeiro-ministro da altura, de filiação socialista, faltou ao funeral (...)
(Chema Madoz) - Pai, sabes que o Fernando Alvim está na RTP Memória? É uma pergunta insidiosa. Ele sabe bem que sou intolerante às piadas de tal personagem. Mas ainda bem (para ele e para nós) que passou à história. Vila Nova de Gaia, 12 de janeiro de 2017.
(Sarah Illenberger) - Pai, pensar incomoda como andar à chuva? Incomoda mais. Incomoda tanto que muitas pessoas preferem deixar de pensar perante o mal que o pensar lhes causa. Enquanto se pode evitar o incómodo da chuva, a dor de pensar, ou melhor, a dor que nos causa certos pensamentos dificilmente se pode superar. Há (...)
Chema Madoz - Pai, por que compras o jornal se tens as notícias todas na net? Eu ainda sou do tempo do jornal em papel. Vou aproveitando enquanto há. Vila Nova de Gaia, 8 de agosto de 2016.